sábado, 23 de maio de 2015

Just Thoughts.......Voos

Sou Livre! Assim me sinto, assim me sei.
Posso sair a voar baixinho,
pelas encruzilhadas da noite,
e caçar uma presa fácil para me saciar.

Posso sair a voar bem alto,
a apregoar às sombras da escuridão o cio que me corroí
e escolher um dos abutres que se babam sedentos por uma trinca de carne fresca.

Posso sair a voar ...apenas pelo prazer de voar,
deixar que me avistem grande e majestosa,
inchada pela certeza de me saber preenchida, de saber onde pertenço,
confiante do meu rumo e do caminho que escolhi.

Abro as asas para voar e a vontade leva-me para casa.
Troco o desafiante arrepio do perigo pelo conforto do calor do ninho
 e aqui fico postada neste sofá,
 envolta numa nuvem de fumo e aconchegada num manto de carinho e solidão,
a olhar para a curva dos meus pés
e a esventrar-me com qualquer objecto cefálico que encontre à minha volta. 

São estranhas as escolhas do coração.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Just a Tip.....(for the weekend)

É só isto que me vem à cabeça para o fim de semana.....


....TU!
Eu sou o teu presente!
Olha-me por fora e tem-me por dentro.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Whishes......Gelado

Com este calor.....só me apetece um gelado!
Quero-o assim, descaradamente, olhos nós olhos, boca aberta e língua de fora.
Primeiro provar,
saboreá-lo, rodar a minha língua à sua volta, explorar as texturas e os sabores...
Depois comê-lo,
lambê-lo e sugá-lo, encher a boca toda dele, 
até o engolir e deixar que refresque o calor do desejo que me queima as entranhas.

Termino saciada...e ele, mirrado e consumido.

Como este!

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Feelings.......Desabrochar

É sempre assim quando chega o calor...
....inflama-se-me o sangue que me corre nas veias,
o calor do desejo queima-me a pele,
contorcem-se-me as entranhas em espasmos de desejo
e....transpiro tesão por todos poros!

É sempre assim quando chega o calor...
...brilham cores mais intensas no horizonte,
sinto o toque da primavera a abrir-me para a vida
e...desabrocho como uma flor!


Can you see me blossom?

quarta-feira, 6 de maio de 2015

ST(A)oRy..... 4 - A Primeira Vez

Estávamos nas férias de Verão e a minha amiga F estava a passar uns dias comigo sob o pretexto das festas que aconteciam naquela altura na minha terra, quando na verdade o motivo era estar perto do namorado, que era meu amigo, e ela vivia longe.
Nessa tarde ele tinha vindo com um amigo, o R, e fomos para minha casa, os dois casais. A ideia era eu curtir com o amigo, que até era giro, e eu alinhei, embora não fosse comum eu entrar neste tipo de cenas. Gostava de ser eu a fazer as minhas escolhas. Mas era comum, nessa altura, haver curtes de um dia arranjadas por encomenda de amigos….
Nunca fui de complicar, procurava fazer o que me apetecia sempre que podia, tal como faço até hoje.
A minha casa estava vazia, como era habitual, com os meus pais a trabalhar e a minha irmã mais nova na ama e cada um dos casais ocupou um quarto.
O R era mais velho que eu e muito mais sabido do que os rapazes da minha idade com quem eu me tinha anteriormente relacionado. Tinha acabado de sair do 6º ano e na minha escola, preparatória, não havia rapazes mais velhos.
Lembro-me de como naquele dia os beijos me sabiam tão melhor e de pensar que afinal beijar talvez não fosse tão mau assim… 
Era verão, estava calor e o ambiente cada vez se tornava mais quente, de modo que as camisolas começaram a ser um estorvo e rapidamente nos desembaraçámos delas.

Foi a primeira vez que me beijaram as mamas. Continuavam a crescer de forma assimétrica (e infelizmente, nunca chegaram a crescer muito) mas estavam no auge da sensibilidade.
Ele sabia como fazê-lo! Primeiro rodou a língua em volta do meu grande mamilo, o que só por si bastou para que eu me começasse logo a contorcer. Depois agarrou-me as mamas pela base, junto ao peito, apertando-as um pouco, como se as espremesse, enquanto chupava alternadamente um e outro mamilo. Os reflexos foram imediatos! Uma descarga elétrica percorreu-me o corpo em direção ao ventre e quando ele começou a dar pequenas trincas nos meus mamilos eriçados de tão excitados, senti as cuecas a ficarem molhadas, a vulva em espasmos, o clit aos saltos…e todas as minhas renitências em desabotoar as calças se dissiparam. Eu queria ser tocada! Inequivocamente o caminho era para ali…todo o meu corpo me indicava isso!
Ele tirou-me as calças e baixou os calções de ganga que trazia vestidos. Ficámos com as cuecas, eu deitada com ele por cima de mim. De pernas abertas, sentia-o duro como pedra a roçar-se em mim e a pressionar-me os lábios e o clit…a sensação era familiar só que elevada a um expoente máximo! O caminho era óbvio e irreversível.
Ele lambia-me as orelhas e o pescoço enquanto se roçava e eu…estava apenas entregue a sentir!
Ele sentiu-me rendida. Sem nunca parar de me beijar (acredito que com receio que eu me arrependesse e quisesse travar os acontecimentos) tirou-me apenas uma perna das cuecas, baixou as suas e entrou em mim sem grande dificuldade logo na segunda investida. Eu estava totalmente entregue!
Senti alguma dor, mas não me queixei (é bom um pouco de dor….eu gosto!) eu gemia alto como ainda hoje faço, e foi a vez dele perder também o controlo. Bombeou-me com força umas dez ou doze vezes, não mais que isso, e terminou. 

Não houve caricias pós coito, nem sequer um beijo. Ele puxou os calções para cima e deparou-se com a mancha de sangue que desmascarava a minha virgindade. Eu ainda não tinha regressado à terra quando o ouvi dizer: 
- Foda-se és virgem, e não me disseste nada!
Não havia nada a dizer...agora já não era.
Ele foi-se embora logo de seguida, zangado. Não tinha sido uma boa queca, ele até tinha razão, eu é que não percebia isso por falta de termo de comparação.
Tentei sem sucesso voltar a falar com ele nos dias que se seguiram, mas nunca tive qualquer retorno apesar dos recados que deixava a quem me atendia o telefone de casa dele.
Não insisti...nunca fui de compreensão lenta. E nunca mais nos cruzámos na vida.

Aprendi assim, desde o início, que uma foda pode não passar simplesmente disso...uma foda!

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Whishes.......A nossa jóia!

Sou como as outras...quero uma jóia!

Quero que a escolhas a pensar no que eu gosto de ter e no que tu gostas de ver ...em mim.
Quero que sintas a minha ansiedade em vê-la, a excitação a invadir-me antes de a receber.
Quero os teus olhos colados no meu sorriso rasgado enquanto abro o invólcuro que a transporta.
Quero pegar nela deslumbrada e agradecer-te com um beijo apaixonado
Quero devolver-ta e oferecer-te descaradamente o meu corpo para que sejas tu a colocá-la no seu lugar.

Mas não quero uma jóia igual às outras.
Quero uma jóia só nossa!

É aqui que a quero, enterrada em mim....a brilhar para ti, 
só para ti!

É minha, é tua, é nossa! Anda, junta-te a nós!