Cresci rápido. Aos 10 anos começaram a surgir-me
uns atrevidos pelos púbicos pretos, lisos como o meu cabelo, e um dos meus
mamilos começou a crescer.
No Verão dos meus 11 anos tinha de um lado uma maminha ainda lisa, de criança,
e do outro o meu grande mamilo escuro a elevar-se do peito, cheio como um botão
de rosa a desabrochar. Foram poucas as alturas da minha vida em que me senti
tão pouco à vontade com o meu corpo…sentia-me disforme, ridícula se punha a
parte de cima do biquíni apenas com uma mama para tapar e desprotegida ao
mostrar nú, o meu solitário mamilo em protuberância. Foi o único verão da minha
vida em que usei fato de banho.
Durante os dois anos do ensino preparatório integrei-me com facilidade na comunidade escolar, tinha um alargado ciclo de amigos e rapidamente assumi um papel de topo, natural para a minha marcada personalidade de liderança. Nunca precisei de bengalas…de andar atracada a melhores amigas e sempre me dei melhor com os rapazes. Circulava entre os diferentes grupos e alinhava nos desafios mais ousados de cada um deles, que nessa altura tinham o seu auge quando fugíamos da escola por baixo do muro para fumar cigarros de mentol escondidos nas obras das casas em construção, ou para dar mergulhos em cuecas nas lagoas das pedreiras que existiam mais ou menos perto da escola e deixarmo-nos secar ao sol nús, estendidos nos montes de areia.
Sucumbi nas naturais paixonetas assolapadas características dessa idade, mas já nessa altura não era miúda de mudar de ideias e nunca tive namorados de um ou dois dias como as outras miúdas da minha escola.
O meu primeiro beijo de língua foi com o N-Língua Mole. Estava nervosa e não sabia bem o que fazer. Colámos os lábios, demos uns chochos e abrimos a boca. Ele tinha uma língua pequena, gorda e mole e começou literalmente a lamber-me a boca, tal como se lambe um gelado, enquanto eu tentava, sem sucesso, acompanhar-lhe os movimentos com a minha língua. Passámos algumas semanas naquilo apesar da descoordenação se manter. Quando acabava eu ficava com a cara, à volta da boca, toda lambuzada, cheia de cuspo….achava aquilo horrível! Nunca dei parte de fraca, porque um beijo de língua na minha escola, naquela altura, era um espetáculo assistido pelos colegas eufóricos, que muitas vezes cronometravam o tempo que aguentávamos a “tortura”, mas a verdade é que nunca consegui compreender como é que aquele lambuzanso poderia vir a ser bom (de notar que no 5º ano “algumas semanas” é um tempo imenso!!!).
Durante os dois anos do ensino preparatório integrei-me com facilidade na comunidade escolar, tinha um alargado ciclo de amigos e rapidamente assumi um papel de topo, natural para a minha marcada personalidade de liderança. Nunca precisei de bengalas…de andar atracada a melhores amigas e sempre me dei melhor com os rapazes. Circulava entre os diferentes grupos e alinhava nos desafios mais ousados de cada um deles, que nessa altura tinham o seu auge quando fugíamos da escola por baixo do muro para fumar cigarros de mentol escondidos nas obras das casas em construção, ou para dar mergulhos em cuecas nas lagoas das pedreiras que existiam mais ou menos perto da escola e deixarmo-nos secar ao sol nús, estendidos nos montes de areia.
Sucumbi nas naturais paixonetas assolapadas características dessa idade, mas já nessa altura não era miúda de mudar de ideias e nunca tive namorados de um ou dois dias como as outras miúdas da minha escola.
O meu primeiro beijo de língua foi com o N-Língua Mole. Estava nervosa e não sabia bem o que fazer. Colámos os lábios, demos uns chochos e abrimos a boca. Ele tinha uma língua pequena, gorda e mole e começou literalmente a lamber-me a boca, tal como se lambe um gelado, enquanto eu tentava, sem sucesso, acompanhar-lhe os movimentos com a minha língua. Passámos algumas semanas naquilo apesar da descoordenação se manter. Quando acabava eu ficava com a cara, à volta da boca, toda lambuzada, cheia de cuspo….achava aquilo horrível! Nunca dei parte de fraca, porque um beijo de língua na minha escola, naquela altura, era um espetáculo assistido pelos colegas eufóricos, que muitas vezes cronometravam o tempo que aguentávamos a “tortura”, mas a verdade é que nunca consegui compreender como é que aquele lambuzanso poderia vir a ser bom (de notar que no 5º ano “algumas semanas” é um tempo imenso!!!).
O meu segundo namorado foi o P-Língua de Turbina. Ao contrário do anterior, tinha uma língua pontiaguda e dura que rodava incessantemente desde que abríamos a boca. Ao contrário dos beijos que tinha experimentado anteriormente: melosos, languidos e labuzados, estes eram beijos desenvoltos e enérgicos. Para mim era uma aflição tentar acompanhar aquele ritmo giratório marcado pela língua que me enchia a boca e muitas vezes pensei que ia ficar com uma distensão muscular na língua. No entanto acho que devo agradecer-lhe pois acredito o exercício intenso daquela altura deve ter contribuído para a agilidade que hoje tenho na língua, capaz de proporcionar sensações que tantas vezes me catalogaram de maravilhosas.
Uma primeira vez é uma coisa importante porque criamos um rótulo para determinada coisa, com base nessa primeira experiência para a qual fomos de mente aberta. Depois é sempre difícil de alterar a opinião criada.
Deve ser por isso que eu, ainda hoje, acho os beijos de língua algo desinteressantes….
Bonito recordar... era mesmo assim! ;)
ResponderEliminarbjs
Bonito, é ter-te aqui em casa Bomamigo!
EliminarBeijo*
E não é que era mesmo assim?!
ResponderEliminarAgora são tão diferentes. E tão bons!!!
Beijinho(te)
Para mim Cat, só alguns, os verdadeiramente especiais, é que são MESMO bons!
EliminarGosto tanto quando deixas aqui a tua pegada!
Beijinho a brilhar*
Acho gira a historia e percebo a tua opinião mas discordo, eu acho os beijos de língua muito interessantes. Não sei se por ter tido uma boa primeira experiência nesse aspecto mas o certo é que sempre gostei imenso.
ResponderEliminarAs histórias de vida não se escolhem, acontecem! Às vezes, apenas às vezes, conseguimos mudar o rumo da nossa história de acordo com a nossa vontade, mas não na idade em que se passa este episódio. E nós, todos, somos o que vivemos.
EliminarPM, tu és um romântico, e eu gosto de ti assim!
Beijoooo*
Obrigado mas, eu acho que sou muita coisa mas romântico? Isso acho que não, mas aceito de bom grado que o aches ;)
EliminarBeijo!
Xi?
ResponderEliminarAchas os linguados desinteressantes???
Um mito que cai por terra!
Eu acho um excelente inicio!
Se forem com a intensidade certa melhora a 100% a possibilidade de vir a ser muito bom!
Bjs
:)
Simplesmente, acho uma seca perder demasiado tempo com isso. É mais por aí Ry.
EliminarBeijo....sem língua ;-P
A primeira vez do que quer que seja será sempre um marco que irá de certo modo condicionar o modo como vamos encaramos as experiências seguintes.
ResponderEliminarSe há algo que nunca esquecerei foram alguns beijos que dei na vida, ... mas isso tu já deves saber porque tens visitado o meu blog ;-)
Aparece mais vezes porque és sempre bem vinda, ... e deixa lá a tua "marca".
Beijo (sem língua)
Também tu és bem vindo aqui ao Pleasures Faith...
Eliminarmi casa es tu casa!
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