Tínhamos um encontro marcado.
Várias vezes me tinha sentido a escorrer durante o dia ao pensar no momento em que iria encontrá-lo no meu leito acetinado....pacientemente à minha espera.
Quando chegou a hora, Morféus chamou-me e o meu corpo cansado das batalhas que se tinham antecedido....deixou-se levar antes de chegar ao sítio onde ele me esperava.
Acordei a meio da noite, em sobressalto, com aquela sensação de tarefa por cumprir.
Levantei-me e dirigi-me a ele! Sabia que me esperava....
Tive o cuidado de olhar para o chão e proteger os pés dos estilhaços de vidro que permaneciam espalhados no caminho como restos mortais das lutas épicas que se tinham travado naquele quarto na noite anterior. Olhei os lençóis desalinhados e sorri com a certeza da sua presença ....mesmo sem poder vê-lo.
Mergulhei naquela cama e senti-o imediatamente em mim. Tocou-me suavemente e deixei-me envolver no seu abraço. Rebolei-me e rocei-me...queria senti-lo em cada centímetro da minha pele, queria lambuzar-me toda dele!
Enterrei a cabeça na almofada onde o sentia mais presente e obriguei-o a impregnar-me as entranhas. Há medida que entrava em mim...o meu corpo vibrava e deixei que as mãos me percorressem a pele no mesmo sentido. Passei pela pequena elevação dos meus seios, com os cumes eriçados de prazer e demorei-me por lá... a deliciar-me com a aceleração contínua do ritmo marcado pelo coração, enquanto apertava os mamilos com a força da ponta dos dedos.
Com a outra mão desci mais um pouco e enterrei imediatamente dois dedos na gruta molhada que os chamava. Suspirei com a sensação de alívio ao sentir-me preenchida por algo.....claramente insatisfatório, mas ainda assim...era algo!
Esgatafunhei irrefletidamente à procura do botão que me faz jorrar mas rapidamente desisti (esse botão pertence-te, tenho que me resignar) e levei os dedos à boca para saborear o meu gosto enquanto me lembrava do prazer que tenho quando sinto o mesmo sabor nos teus dedos e o partilhamos com as nossas línguas.
Voltei a dirigir-me para baixo e deixei um rasto molhado de saliva pelo corpo à minha passagem.
Brincava com as pernas e olhava para as posições dos meus pés com os mesmos olhos com que tu os vês.....
Friccionei o clit com força até ser incontrolável a necessidade de me sentir preenchida e com a outra mão enterrei a rosinha em mim até a sentir tocar naquele ponto onde me tocas quando me enches toda. Bombeei-a sem dó para dentro da minha gruta molhada...contorcia-me de prazer a cada estocada e abafava com a almofada impregnada do teu cheiro os gemidos que me queriam saltar da garganta.
Era bom! Mas eu queria mais....
Dei descanso ao meu clit já dorido, dobrei-me e enterrei os dedos molhados no rabo que palpitava em antecipação sem nunca abrandar o ritmo com que fazia a rosinha entrar e sair de dentro de mim.
Enchi-me o mais que podia em todas as fendas que tinha ao dispôr até finalmente sentir o prazer acumulado no ventre a explodir e a expandir-se pelo corpo todo.
Com o teu cheio a abraçar-me e os olhos bem fechados quase podia sentir aquele olhar sôfrego com que me fodes a alma quando me comes...e que eu adoro.
Senti-me a adormecer ao mesmo ritmo que a minha respiração voltava ao ritmo normal, acompanhada pelo teu cheiro mas com o coração apertado pela falta que sinto do teu corpo na minha cama.
You can feel the presence of a smell?